Carga horária: 09:00 às 13:00
O participante terá a oportunidade de descobrir a história de cada variedade exótica apresentada e conhecer mais profundamente a pesquisa realizada pelo Programa de Cafés Especiais do IAC, sob coordenação do pesquisador científico Dr. Gerson Silva Giomo.
Para estabelecer um bom contraste da qualidade potencial de cada uma dessas variedades, poderão ser utilizadas variedades obtidas no Programa de Melhoramento Genético do IAC e ou uma referência de Bourbon Amarelo, que é uma das variedades mais icônicas na produção de cafés especiais.
O Programa de Cafés Especiais do IAC foi estabelecido em 2011 com a finalidade de intensificar pesquisas relacionadas à produção de cafés especiais. Desde então, tem sido realizada diversas atividades em diferentes linhas de pesquisa, como prospecção e identificação de plantas e variedades exóticas de cafeeiro que apresentam características sensoriais diferenciadas das cultivares comerciais, podendo ser usadas tanto em melhoramento genético quanto na produção de cafés especiais raros. Também são realizados estudos de métodos de processamento pós-colheita específicos para otimizar a expressão da qualidade intrínseca do cafeeiro e ressaltar a interação Genótipo x Ambiente.Público alvo: Apreciadores e profissionais da área
Pré requisitos: Nenhum
Programação:
1. Apresentação do Programa de cafés Especiais do Instituto Agronômico de Campinas
2. Noções básicas e protocolos para degustação de cafés especiais
3. História e degustação das variedades exóticas selecionadas
A importação de variedades de cafeeiro para uso comercial no Brasil é PROIBIDA pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Portanto, toda variedade importada de cafeeiro que não esteja inscrita no Registro Nacional de Cultivares (RNC/MAPA) é considerada ILEGAL no País. Ainda assim é notável o crescimento do cultivo dessas variedades, principalmente GEISHA, nas principais regiões produtoras. Além de infringir a legislação brasileira e não atender às normas estabelecidas pelo Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), a introdução ILEGAL e o cultivo de variedades no País consitui ato de biopirataria.
O IAC é uma das poucas instituições de pesquisa no Brasil que obteve anuência do MAPA para a introdução de variedades importadas, para fins de pesquisa e melhoramento genético.
Investimento: R$ 260,00 Opção 1 - 10% Desconto para associado SINDICAFESP/ABIC, Opção 2 - 4% Pagamento a vista via, transferência, pix ou depósito. Opção 3 - 25% Antecipado e saldo no dia do curso. Opção 4 - Cartão de crédito a vista ( solicitar link no ato da matrícula)
Instrutor: Dr. Gerson Silva Giomo, Pesquisador Científico do Instituto Agronômico (IAC) – Centro de Café “Alcides Carvalho”. Com sua experiência em sistema de produção agrícola, tecnologia de processamento de café e degustador de cafés especiais descobriu que existe um enorme tesouro escondido no Banco de Germoplasma – Café (BAG-Café) do IAC, com elevado potencial para a produção de cafés especiais diferenciados e exóticos. Atua na prospecção de qualidade em genótipos do BAG-Café, organização, coordenação, instalação e condução de experimentos regionais com materiais genéticos promissores para a produção de cafés com perfil sensorial exótico.
Engenheiro Agrônomo pela Universidade Estadual Paulista – UNESP (1993), mestrado (1999) e doutorado em Agronomia/Agricultura pela Universidade Estadual Paulista (2003) e pós doutorado em Engenharia Agrícola/Processamento de Produtos Agrícolas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA (2009). É QGrader certificado pelo Coffee Quality Institute (CQI).
DATAS DISPONÍVEIS:
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